quinta-feira, 8 de setembro de 2011

O Corpo na Idade Moderna



    A modernidade impulsionada pelas revoluções industrial e francesa, surge com outros paradigmas de sociedade, Deus, ciência e corpo. Neste momento acontece uma total inversão de poder, a igreja se enfraqueceria deixando de ser a detentora das verdades absolutas sobre o homem sobre Deus e sobre a sociedade, passando a ser questionada por cientistas e filósofos, que por sua vez trazem as verdades para o campo das ciências, assim estas eram obtidas a partir da comprovação científica.
    Na idade moderna, principalmente no período da revolução industrial e francesa, há um novo olhar sobre o corpo, uma valorização muitas vezes aparente uma indissociação de corpo e mente, corpo e espírito, há também uma busca pelo renascimento de alguns conceitos de corpo da idade clássica, decorrentes do pensamento de Descartes.
    A modernidade então chega com a premissa de uma mudança na visão de corpo, este era antes visto como profano ou só com o intuito de produzir coisas espirituais e superiores, agora é estudado em sua forma material, dissecado, analisado em formas humanas e não como anteriormente divinas e angelicais.
    “Caracterizado na modernidade por meio de aspectos biológicos, o corpo é parte do conteúdo estudado por uma ciência secularizada que assume os pressupostos do dualismo cartesiano, [...]” (Suassuna, 2005, p.30).
    Esta é a nova visão que o corpo assume na modernidade, sai do determinismo divino e imaterial, para o determinismo biológico. A busca moderna então seria pelo controle da natureza pelo homem Suassuna (2005).

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